O filtro anaeróbio consiste em um reator biológico onde o efluente é depurado por meio de microrganismos anaeróbios, dispersos tanto no espaço vazio do reator quanto nas superfícies do meio filtrante. Todo processo é bastante afetado pela variação de temperatura do esgoto; sua aplicação é feita de modo criterioso, seguindo estritamente as normas aplicáveis para garantir a eficácia do projeto.

Composto pelos seguintes elementos: Distribuidor de fluxo, anéis corrugados (meio filtrante), tubo de sucção, suspiro e tampa de inspeção. São caracterizados pela presença de um material de empacotamento estacionário, no qual os sólidos biológicos podem aderir ou ficar retidos nos interstícios. A massa de microrganismos aderida ao material suporte, degrada o substrato contido no fluxo de esgotos (CHERNICHA- RO, 2007). Este equipamento é utilizado como unidade secundária do tratamento anaeróbio, em que o efluente depois de passar pelo reator é direcionado a zona inferior do filtro. O líquido passará por um meio filtrante (corrugado) onde será formado biofilme bacteriano. As bactérias formadoras do biofilme irão consumir o restante da carga orgânica e aumentar assim a eficiência do sistema.

É produzido pelo processo de Spray – Up, e revestidos com gel coat interna e parafinado externamente, possuindo nas camadas do gel um produto inibidor contra a infiltração de raios ultravioletas (U.V). A fabricação do reservatório consiste na aplicação de uma camada de gel interno, camadas de resina de poliéster associada ao roving (fibra de vidro) para dar a estrutura ao produto, e pôr fim a aplicação de uma última camada de gel externo, para que desta forma não permita a passagem de luz para o interior da caixa, evitando assim a formação de algas, conforme as especificações técnicas que estão de acordo com a legislação Brasileira e contidas na norma da ABNT – NBR 13210.